
A necessidade de ter assessores justifica-se pela insuficiência de elementos por parte do assessorado para poder melhor julgar e tomar decisões. Assim, o assessor deve ser uma autoridade credível e credenciada para assessorar quem quer que seja, especialmente a um presidente de uma nação.
Um assessor apontado meramente por imperativos políticos e não técnico-científicos é como um cego a guiar outro. Não haverá milagre que salve ambos do desastre.
O novo presidente de Moçambique, seja ele quem vier a ser, deve tapar os ouvidos à prática que o antecedeu e fazer o que é certo. É melhor ser odiado por um punhado de camaradas parasitas do que pelo povo. No final das contas, o povo apedreja. Os camaradas lambe-botas dedicam a sua energia à adulação — a quem quer que seja, desde que lhes dê um cargo — em vez de à racionalidade, razoabilidade e cientificidade do que dizem ao chefe.
– Dr Boaventura Monjane, Alternactiva.